Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 0,60%, o tecnológico Nasdaq perdeu 1,05% e o alargado S&P500 recuou 0,77%.
O índice de volatilidade, designado por VIX, também conhecido como 'índice do medo' porque ilustra aquela instabilidade, voltou a subir.
Contudo, a praça nova-iorquina tinha aberto em terreno positivo, com o Dow a recuperar um por cento e o Nasdaq quase dois, na sequência de declarações tranquilizadoras do Banco do Japão (BoJ).
De facto, os investidores tinham sido tranquilizados pelas declarações do governador do BoJ, Shinichi Uchida, que indicou que a instituição não subiria as taxas de juro "enquanto os mercados financeiros estiverem instáveis".
Na segunda-feira, a expectativa de novas subidas da taxa de juro do BoJ tinham levado o iene para máximos desconhecidos desde o início do ano, o que suscitou a liquidação das operações de especulação, designadas 'carry trade', como a moeda nipónica.
Isto tinha afundado os índices bolsistas mundiais e os rendimentos obrigacionistas no início da semana.
O 'carry trade' consiste em endividar-se na moeda de um Estado cujo banco central tenha uma taxa de juro diretora baixa para investir essa liquidez em ativos com rendimentos mais elevados.
"Depois de um acontecimento como o do início da semana, é normal que o mercado esteja instável", considerou Steve Sosnick, da Interactive Brokers.
Karl Haeling, do LBBW, realçou, por sua vez, que tinha continuado a saída das operações de 'carry trade', lembrando que "no início da semana, o JPMorgan tinha avisado que 50% do 'carry trade' deveria ser desfeito".
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