Os ataques com 'rockets' de segunda-feira foram os mais recentes de uma série de ofensivas contra a base de Ain al-Assad nas últimas semanas, que alberga tropas norte-americanas, bem como outros membros da coligação liderada pelos EUA contra o grupo extremista Estado Islâmico.
O gabinete de imprensa do Governo referiu, em comunicado, que "cinco pessoas envolvidas no ato ilegal foram detidas".
O comunicado não forneceu mais detalhes sobre os suspeitos e se estavam afiliados a algum grupo.
O ataque ocorreu numa altura em que as tensões já estavam a aumentar no Médio Oriente, com a região a temer uma esperada retaliação iraniana contra Israel.
De acordo com um responsável da Defesa norte-americana, "cinco militares norte-americanos e dois empreiteiros norte-americanos ficaram feridos no ataque", após dois 'rockets' atingirem a base.
Dois outros ataques ocorreram também recentemente contra a base de Ain al-Assad, em 16 e 25 de julho.
O ataque com 'rockets' de segunda-feira ocorreu depois de as forças norte-americanas terem realizado um ataque no Iraque na semana passada, que uma autoridade norte-americana disse ter como alvo combatentes que tentavam lançar 'drones' que ameaçavam as tropas norte-americanas e aliadas.
Este ataque, que fez quatro mortos, segundo fontes iraquianas, foi o primeiro das forças norte-americanas no Iraque desde fevereiro.
Os ataques às tropas norte-americanas, num total de 175, foram muito mais comuns nos primeiros meses da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas em Gaza, que começou a 07 de outubro.
A Resistência Islâmica no Iraque, uma aliança informal de grupos pró-Irão, assumiu a responsabilidade pela maioria destes ataques, executados em solidariedade com os palestinianos.
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