"Serão responsabilizados perante os tribunais e perante a história, e já o estão a fazer perante a força dos nossos soldados", disse Zelensky, numa mensagem à nação na qual afirmou que o trabalho de resgate na cidade ainda continua.
Além do supermercado, o ataque com mísseis também causou danos numa estação de correios, lojas e casas, segundo Zelensky, o que elevou o número provisório de feridos para mais de 40.
"A Rússia sabe sempre onde disparar os seus mísseis e isto é terror deliberado", denunciou Zelensky.
O líder ucraniano sublinhou que as autoridades e as tropas ucranianas continuarão a trabalhar por uma "paz justa", desejando que esta chegue "o mais rapidamente possível", o que considera viável "se a Ucrânia tomar a iniciativa na guerra".
Zelensky manifestou ainda a vontade de "limitar ainda mais" a capacidade ofensiva dos russos, reconhecendo que isso depende em grande parte da disponibilidade de mais equipamento militar.
No entanto, mais uma vez, o Presidente ucraniano não fez qualquer menção à ofensiva na região russa de Kursk, que prosseguiu hoje pelo quarto dia consecutivo.
Na quinta-feira, Zelensky limitou-se a dizer que a Rússia também deveria "sentir na pele" as consequências de um conflito que ela própria iniciou em fevereiro de 2022.
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