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Assessor do líder do Irão diz que estão preparados para "castigo severo"

O assessor político do líder supremo do Irão, Ali Shamkhani, afirmou hoje que foram feitos preparativos para um "castigo severo" a Israel, em retaliação pelo assassinato do chefe do partido político do movimento islamista palestino Hamas, Ismail Haniyeh.

Assessor do líder do Irão diz que estão preparados para "castigo severo"
Notícias ao Minuto

10:35 - 10/08/24 por Lusa

Mundo Irão

"Foram levados a cabo os preparativos para um castigo severo a um regime [Israel] que não entende mais do que a linguagem da força", afirmou Ali Shamkhani numa mensagem publicada na rede social X.

 

O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, prometeu em 31 de julho que o seu país vingaria o assassinato de Ismail Haniyeh, vítima de um ataque de projéteis de curto alcance contra a sua residência, em Teerão, onde se encontrava em visita oficial.

Ali Shamkhani disse que o único objetivo de Israel com o assassinato de Ismail Haniyeh e o massacre às pessoas na escola Al Tabaín, na cidade de Gaza, é o de fomentar a guerra e inviabilizar as tentativas de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Na madrugada de hoje, Israel bombardeou a escola Al Tabaín que servia de refúgio aos deslocados de guerra, o que provocou a morte a mais de 100 pessoas.

"O exército de ocupação [Israel] bombardeou diretamente os deslocados enquanto rezavam a oração ao amanhecer", afirmou o Hamas através de um comunicado.

O exército de Israel reconheceu o ataque e assegurou que se tratou de uma operação "com precisão" dirigida pelos seus serviços de inteligência contra "terroristas do Hamas que operavam dentro de um centro de comando e controlo integrado na escola".

A Faixa de Gaza está debaixo de bombardeamentos israelitas desde 07 de agosto, depois de um ataque do Hamas contra Israel que deixou cerca de 1.200 mortos e 251 pessoas raptadas.

Desde então, os ataques israelitas causaram a morte a mais de 39.600 pessoas, a maioria são crianças e mulheres, segundo fontes da Saúde sob o controlo do Hamas.

A estes números, somam-se 10.000 desaparecidos sob os escombros e 1,9 milhões de deslocados.

O Irão, que lidera a aliança informal anti-Israel do "Eixo da Resistência", composta pelo Hamas, por o Hezbollah do Líbano e pelos Houthis do Iémen, entre outros, considera os bombardeamentos israelitas contra a população civil em Gaza um "genocídio".

Leia Também: ONU expressa preocupação por Irão ter executado 29 pessoas em dois dias

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