MNE europeus debatem situação na Venezuela em 29 e 30 de agosto

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia vão debater a situação na Venezuela num encontro agendado para Bruxelas para 29 e 30 de agosto, anunciou hoje o chefe da diplomacia de Espanha, José Manuel Albares.

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Lusa
13/08/2024 11:00 ‧ 13/08/2024 por Lusa

Mundo

Bruxelas

A situação na Venezuela, na sequência das eleições de 28 de julho, será abordada no Conselho de Negócios Estrangeiros a pedido de Espanha, segundo o José Manuel Albares.

 

O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Espanha acrescentou que o governo de Madrid tem mantido e vai continuar a manter contactos com o governo e com a oposição na Venezuela com o objetivo de encontrar uma "solução dialogada e negociada, como também solicita a própria oposição venezuelana", para a situação gerada após as eleições.

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi declarado vencedor das eleições, mas o resultado é contestado pela oposição e parte da comunidade internacional.

"Espanha tem falado com o governo e com a oposição e vai continuar a fazê-lo para ajudar o povo irmão da Venezuela", disse Albares, em declarações a jornalistas em Madrid.

O MNE falava à entrada do Senado espanhol, onde hoje prestará declarações, a pedido da oposição, sobre o posicionamento do governo de Madrid, liderado pelo socialista Pedro Sánchez, em relação à situação na Venezuela.

À chegada ao Senado, Albares lembrou que Sánchez assinou com outros seis líderes da União Europeia, incluindo o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, uma carta de apelo às autoridades venezuelanas para que divulguem todas as atas da votação para garantir "a total transparência e integridade do processo eleitoral".

Albares disse ainda que Espanha tem coordenado posições com a Comissão Europeia e mantido contactos com outros países da América Latina, como o Brasil, o Chile, o México, a Colômbia ou a República Dominicana.

A este propósito revelou que a embaixada de Espanha em Caracas assume desde terça-feira os interesses diplomáticos da República Dominicana, depois da saída dos funcionários deste país da Venezuela.

Leia Também: Maduro diz que recusa entregar o poder "à oligarquia e ao fascismo"

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