Esta é a primeira vez que Putin, que já era Presidente na época, viaja ao local do sequestro, onde mais de mil pessoas foram feitas reféns a 01 de setembro de 2004.
Os reféns foram mantidos durante 50 horas em condições atrozes e que resultaram em cerca de 330 mortos, incluindo 186 crianças.
Ao chegar a Beslan, na Ossétia do Norte, Putin ajoelhou-se para colocar rosas vermelhas junto de um memorial no cemitério onde está enterrada a maioria das vítimas, segundo imagens divulgadas pelo serviço de imprensa da presidência russa.
Putin colocou depois flores perto de um monumento aos soldados das forças especiais russas mortos durante o ataque e visitou a escola número 1 em Beslan, onde foi criado um centro cultural e patriótico para a prevenção do terrorismo.
O líder russo manifestou uma "dor pessoal" que permanecerá "para toda a vida".
A 22 de março deste ano, a Rússia sofreu o pior ataque cometido no país desde o de Beslan.
Homens armados abriram fogo contra a sala de concertos Crocus City Hall, localizada na periferia noroeste da capital russa, antes de incendiá-la. O ataque fez 145 mortos e centenas de feridos.
Desde então, mais de 20 pessoas foram presas, incluindo quatro supostos agressores, todos do Tajiquistão, uma antiga república soviética na Ásia Central, vizinha do Afeganistão.
Embora o ataque tenha sido rapidamente reivindicado pela organização jihadista Estado Islâmico, as autoridades russas alegaram intervenção da Ucrânia, onde a Rússia lançou uma ofensiva em fevereiro de 2022.
Kyiv rejeitou categoricamente qualquer envolvimento.
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