"Desejo-vos tudo de bom e envio a minha bênção à tripulação do Mediterranea Saving Humans e aos migrantes. Rezo por vós. Muito obrigado pelo vosso exemplo. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos proteja. Fraternalmente, Francisco", lê-se na mensagem publicada nas redes sociais pela organização não-governamental (ONG).
O navio de salvamento Mare Jonio zarpou na sexta-feira do porto de Trapani, no sul de Itália, para uma missão de monitorização no Mediterrâneo central, fretado pela organização e pela Fundação Migrantes da Conferência Episcopal Italiana.
"Regressamos onde temos de estar, no Mediterrâneo, para ajudar as pessoas que fogem da tortura, da violência e das violações dos direitos humanos e para lutar contra as deportações para a Líbia e a Tunísia", escreveu a ONG, nas suas redes sociais.
A missão Mare Jonio será reforçada por um navio de apoio fornecido pelos bispos italianos, que transportará voluntários, pessoal médico e um mediador cultural, entre outros profissionais, disse ao portal Vatican News o padre Mattia Ferrari, envolvido nas operações.
O Mediterrâneo central é atravessado por muitos migrantes que fogem do continente africano em direção à Europa, o que faz do local uma das rotas migratórias mais perigosas do mundo.
Na sexta-feira o navio Geo Barents dos Médicos Sem Fronteiras resgatou um total de 191 migrantes, alguns depois de terem caído à água a meio da noite, e recebeu autorização das autoridades italianas para os desembarcar em Civitavecchia.
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