Entre os 14 mortos estão "líderes do grupo terrorista" EI, que o Exército e os serviços de informações iraquianos têm vindo a seguir nos últimos dois meses na zona de Al Huzaimi, localizada a leste de Wadi al Ghadaf, detalharam as Forças Armadas daquele país em comunicado.
A operação decorreu na madrugada de quinta-feira, com aviões de guerra iraquianos a realizarem "sucessivos bombardeamentos surpresa" nas bases dos alegados terroristas.
De seguida, vários soldados realizaram um ataque terrestre para cercar a área e "surpreender os líderes entrincheirados no local".
A operação foi realizada com a cooperação e coordenação técnica da coligação internacional antijihadista liderada pelos Estados Unidos, que está destacada no Iraque desde que o EI assumiu o controlo de grandes áreas do país árabe, em 2014, sublinharam ainda as forças iraquianas no comunicado.
Durante a operação ocorreram confrontos com os alegados 'jihadistas', que segundo a nota de imprensa estavam equipados com cintos explosivos e transportavam granadas de mão.
O Exército iraquiano destruiu os abrigos, túneis, armas e munições na posse dos homens armados e confiscou uma série de documentos e "importantes dispositivos de comunicação", acrescentou.
Nos últimos meses, o Exército iraquiano intensificou os seus ataques contra alegados esconderijos do EI no oeste e centro do Iraque, onde a formação 'jihadista' ainda mantém células ativas a partir das quais realizam ataques esporádicos, principalmente contra as forças de segurança, segundo as autoridades de Bagdade.
O EI controlou grandes áreas no Iraque desde 2014 até à sua derrota territorial em 2017, mas o grupo 'jihadista' ainda tem alguns milhares de combatentes espalhados por múltiplas células na Síria e no Iraque, de acordo com os últimos relatórios do Conselho de Segurança da ONU.
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