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Gaza? "Onze meses. Já chega. Humanidade deve prevalecer"

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos no Médio Oriente (UNRWA) reiterou hoje o seu apelo ao cessar-fogo na Faixa de Gaza, sublinhando que "a humanidade deve prevalecer", noticia a Europa Press.

Gaza? "Onze meses. Já chega. Humanidade deve prevalecer"
Notícias ao Minuto

14:38 - 07/09/24 por Lusa

Mundo ONU

A posição da UNRWA surge no dia em que se assinalam 11 meses do início da ofensiva na Faixa de Gaza, na sequência dos ataques a Israel perpetrados em 7 de outubro de 2023 pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e outras fações palestinianas.

 

"Onze meses. Já chega. Ninguém pode continuar a suportar isto. A humanidade deve prevalecer. Cessar-fogo, já", escreveu o comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, através da sua conta na rede social X.

O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) tinha alertado na sexta-feira que a situação em Gaza "é mais do que catastrófica" e que a crise existente não permite "apoiar a população a um nível próximo do necessário".

Desde o início da guerra de Israel contra o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, a 07 de outubro de 2023, desencadeada por um ataque sem precedentes daquele movimento em território israelita, a violência entre palestinianos, de um lado, e o Exército israelita e os colonos, de outro, intensificou-se na Cisjordânia.

Segundo dados do Ministério da Saúde palestiniano, pelo menos 661 palestinianos foram mortos por disparos de soldados ou colonos israelitas, e pelo menos 23 israelitas, incluindo soldados, morreram em ataques palestinianos ou operações militares, segundo dados oficiais israelitas.

O atual conflito em Gaza foi desencadeado com um ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro a Israel, que resultou em cerca de 1.200 mortos e perto de 250 reféns.

Em resposta, as forças israelitas lançaram uma ofensiva na Faixa de Gaza que provocou em mais de 40.800 mortos e 94 mil feridos.

Leia Também: O que se passa em Gaza é "para lá do imaginável", diz porta-voz da Unicef

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