Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês visita a Rússia esta semana

O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, vai à Rússia esta semana para participar numa reunião dos países-membros dos BRICS dedicada à segurança, anunciou hoje a diplomacia chinesa.

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Lusa
09/09/2024 09:50 ‧ 09/09/2024 por Lusa

Mundo

Wang Yi

"A convite do secretário do Conselho de Segurança da Federação Russa, Sergei Shoigu (...), Wang Yi participará na 14.ª reunião dos altos responsáveis de segurança e conselheiros de segurança nacional dos BRICS em São Petersburgo, na Rússia, de 11 a 12 de setembro", declarou Mao Ning, porta-voz do ministério.

 

A viagem de Wang Yi acontece antes da cimeira dos BRICS marcada para o próximo mês em Kazan, na Rússia, na qual Presidente russo, Vladimir Putin, espera contar com a presença do seu homólogo chinês, Xi Jinping.

Os dois políticos são parceiros próximos e encontraram-se inúmeras vezes nos últimos anos para demonstrar a "amizade sem limites" entre os seus dois países, que foi ainda mais fortalecida desde a ofensiva russa na Ucrânia, que aconteceu em 24 de fevereiro de 2022.

Moscovo e Pequim já denunciaram em conjunto o que consideram ser a hegemonia norte-americana nos assuntos internacionais.

Vladimir Putin foi a Pequim, em maio passado, para se encontrar com Xi Jinping.

A China apresenta-se como neutra no conflito na Ucrânia e garante que não entrega armas a nenhuma das partes. Entretanto, os norte-americanos e os europeus acusam os chineses regularmente de oferecerem à Rússia, alvo de sanções ocidentais significativas, um apoio económico crucial para o seu esforço de guerra.

A cimeira dos BRICS deverá também acolher outro parceiro próximo de Putin e rival regional de Pequim o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que já tinha visitado a Rússia em julho.

Com quatro membros (Brasil, China, Índia e Rússia) quando foi criado em 2009, ao bloco dos BRICS juntou-se à África do Sul em 2010 e expandiu-se esse ano para vários outros países emergentes, incluindo o Egito e o Irão.

A Turquia, um Estado-membro da NATO com relações por vezes tensas com os seus aliados ocidentais, anunciou no início de setembro que tinha apresentado um pedido de adesão ao bloco.

Leia Também: China vai continuar a abordar relação com Pyongyang de perspetiva estratégica

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