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Israel insta Jordânia a reforçar em conjunto segurança na fronteira

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou hoje o Vale do Jordão, que delimita a fronteira entre território israelita e a Jordânia, apelando a Amã para reforçar em conjunto a segurança fronteiriça.

Israel insta Jordânia a reforçar em conjunto segurança na fronteira
Notícias ao Minuto

23:54 - 11/09/24 por Lusa

Mundo Médio Oriente

"Nesta luta de muitos cenários, sabemos que precisamos de proteger a nossa fronteira oriental com a Jordânia. Esta é uma fronteira de paz. Estamos a cooperar com o Reino da Jordânia para garantir que continue assim", sublinhou Netanyahu, em declarações citadas pelo jornal 'The Times of Israel'.

 

As autoridades israelitas determinaram no fim de semana o encerramento temporário da fronteira com a Jordânia, depois de um motorista jordano ter aberto fogo no domingo, numa passagem fronteiriça, contra as tropas que guardavam a passagem.

O atacante foi morto, depois de ter causado três mortos entre os israelitas.

"Há uma tentativa de contrabandear terroristas e armas através da Jordânia para a Judeia e Samaria - uma área da Cisjordânia controlada por Israel - e para cidades de Israel. Trabalhamos aqui em cooperação com todas as partes para impedir isto", destacou ainda o primeiro-ministro israelita.

Nos últimos dias, as forças israelitas levaram a cabo uma operação de grande envergadura no norte da Cisjordânia ocupada, além de manterem a ofensiva na Faixa de Gaza.

Netanyahu anunciou também a construção de uma barreira fronteiriça mais forte para combater estes casos de contrabando, adiantando que este projeto será realizado "em coordenação" com a Jordânia.

"É importante garantirmos que esta fronteira continua a ser uma fronteira de paz", vincou.

O conflito na Faixa de Gaza foi desencadeado por um ataque sem precedentes do Hamas em solo Israelita, em 07 de outubro, onde deixou cerca de 1.200 mortos e levou mais de duas centenas de reféns.

Desde então, Israel encetou uma ofensiva em grande escala no território palestiniano, que já matou mais de 41 mil pessoas, na maioria civis de acordo com as autoridades locais controladas pelo Hamas, além de ter provocado um desastre humanitário e desestabilizado todo o Médio Oriente.

Leia Também: Ataques israelitas a escola da ONU e casas em Gaza causaram 34 mortos

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