Nova manifestação convocada em França contra Macron e primeiro-ministro

Sindicatos e organizações francesas convocaram uma nova manifestação contra o Presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro, Michel Barnier, para o dia 21 de setembro, duas semanas após a sua nomeação.

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© BASTIEN OHIER/Hans Lucas via AFP/AFP via Getty Images

Lusa
13/09/2024 13:50 ‧ 13/09/2024 por Lusa

Mundo

França

A União dos Estudantes, juntamente com grupos feministas e a Guarda Juvenil Antifascista, entre outras organizações, salientaram que a nomeação de Michel Barnier é "uma negação da democracia" e denunciaram que o Presidente francês "não só ridicularizou o voto dos franceses" como escolheu alguém "de extrema-direita, anti-imigração".

 

"É alguém com um passado homofóbico que só poderá governar com um acordo permanente com Marine Le Pen", afirmaram em comunicado.

OS promotores do protesto não esclareceram quais os grupos de esquerda que irão participar na manifestação.

Barnier, de 73 anos, que está no cargo no Matignon há oito dias após a sua nomeação a 05 de setembro por Macron, prometeu formar um Governo "na próxima semana" e deixou a porta aberta para a inclusão de antigos ministros e políticos de esquerda.

Por outro lado, Emmanuel Macron mencionou uma "nova era" com um parlamento fragmentado e manifestou "esperança" de que sejam alcançados "compromissos" entre as diferentes forças políticas.

A Presidência francesa declarou que a escolha do conservador Michel Barnier foi ditada pela sua capacidade de "reunir o mais amplo espetro possível" num cenário político fragmentado.

Após dois meses das eleições legislativas, o partido França Insubmissa (LFI), membro da coligação Nova Frente Popular (NFP), que elegeu o maior número de deputados sem uma maioria absoluta, apelou à mobilização de 07 de setembro por toda a França contra o "golpe de força" de Macron e a nomeação de Michel Barnier para chefe do executivo.

O Ministério do Interior francês apontou para cerca de 110.000 o número de pessoas que participaram nos protestos do dia 07 de setembro, embora a organização tenha estimado 300.000 participantes.

Leia Também: Macron felicita Presidente da Argélia por reeleição

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