O ataque mais mortal ocorreu perto da escola Shujaiya, na cidade de Gaza, contra uma residência familiar, matando 11 pessoas, incluindo quatro crianças e três mulheres, disse o porta-voz do grupo, Mahmoud Basal, no seu canal na rede social Telegram.
Outras cinco pessoas foram mortas num bombardeamento nas proximidades da escola de Arqam, no noroeste da capital de Gaza, acrescentou o porta-voz.
Além disso, na cidade de Beit Hanoun, no norte de Gaza, duas pessoas foram mortas e outras feridas num ataque de artilharia israelita, confirmou a Defesa Civil.
De acordo com a agência noticiosa oficial palestiniana, Wafa, pelo menos três pessoas foram mortas na zona costeira de Mawasi, perto da cidade meridional de Khan Younis, num ataque a uma tenda que albergava pessoas deslocadas.
Desde o início da guerra de Israel contra o Hamas no enclave palestiniano pelo menos 41.100 pessoas foram mortas e mais de 95.000 ficaram feridas no território, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, que não atualiza os seus números desde quinta-feira.
O ministério confirmou hoje a morte de um paramédico, Hamdan Abu Anaba, na prisão, onde estava detido desde dezembro com vários colegas do hospital Naser, de Khan Younis, e apelou à comunidade internacional para que ajude a revelar o destino de dezenas de profissionais de saúde detidos por Israel.
De acordo com o Governo do Hamas em Gaza, pelo menos 885 profissionais de saúde foram mortos no enclave desde o início da ofensiva, além dos 82 socorristas apontados pela Defesa Civil de Gaza.
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