O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) no entanto proclamou a vitória de Nicolás Maduro.
Através das redes sociais, o movimento explicou que a manifestação visa pedir o reconhecimento mundial de González Urrutia - exilado desde 08 de setembro em Espanha - como "Presidente eleito", rejeitar Nicolás Maduro e exigir o fim dos "crimes contra a humanidade".
"A nossa voz não conhece fronteiras e a nossa vontade de mudança chegará a todos os cantos do planeta. Levantaremos as nossas vozes para exigir o reconhecimento de Edmundo González como Presidente eleito, rejeitar Maduro (...) e não mais crimes contra a humanidade", publicou na rede social X a equipa de campanha do ex-candidato presidencial.
A líder da oposição María Corina Machado, principal apoiante de González Urrutia, também partilhou o apelo para o dia 28 de setembro, quando, segundo ela, os venezuelanos vão "fazer o mundo inteiro vibrar".
"Todos unidos pela mesma causa: a liberdade da Venezuela. Dois meses depois da nossa espetacular vitória, levantaremos a nossa voz", disse a ex-deputada, que partilhou um vídeo que mostra várias personalidades do país caribenho, como o cantor Carlos Baute e os atores Édgar Ramírez e Omar Rudberg, com breves frases sobre a "mudança política" que - insistem - foi decidida a 28 de julho.
Entre as mensagens, afirmam que, nas eleições presidenciais, a Venezuela "mostrou a sua vontade de mudança" e escolheu "a dignidade em vez da submissão" e "a democracia em vez da tirania".
O apelo surge uma semana depois de Edmundo González Urrutia ter deixado o país em direção a Espanha, na sequência de um pedido de asilo, por considerar que estava a ser alvo de perseguição política e judicial na Venezuela após as eleições.
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