Numa série de comunicados o Hezbollah reivindicou a responsabilidade pelo disparo de dezenas de foguetes "Katyusha" contra o quartel-general da 188.ª Brigada Blindada em Rawiya, um bombardeamento de um sistema técnico no posto avançado de Al Malikiyah e outro contra um posto de soldados israelitas.
O grupo libanês também reivindicou um ataque com mísseis guiados contra um posto avançado em Ruwaysat al Alam e Samaka, ambos nas colinas libanesas ocupadas de Kfar Shuba, seguido de mais dois ataques com mísseis contra posições israelitas em Al Zaoura e Ramya.
O Hezbollah também lançou um ataque aéreo com drones contra o quartel-general da Divisão de Golã, em resposta à ação israelita na "região de Bekaa na noite passada, que resultou em vítimas civis, incluindo crianças", segundo os comunicados.
Entretanto, o exército israelita detetou na manhã de hoje o lançamento de cerca de 40 projéteis do Líbano para a Alta Galileia e para os Montes Golã ocupados, a maioria dos quais foi intercetada ou caiu em áreas abertas, não causando vítimas.
Também hoje a Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN) informou que "o inimigo israelita lançou folhetos sobre al-Wazzani, instando as pessoas que se encontravam na zona e nas suas imediações" a abandonarem o local.
Desde o início das hostilidades, mais de 650 pessoas foram mortas de ambos os lados da fronteira, sobretudo do lado libanês e entre as fileiras do Hezbollah, que confirmou cerca de 400 baixas, algumas em solo sírio.
No Líbano, foram também mortos pelo menos 128 civis, incluindo 20 menores, três jornalistas e vários profissionais de saúde, assim como cerca de 77 membros de outras milícias e dois soldados.
Em Israel, 50 pessoas foram mortas no norte do país: 24 militares e 26 civis, incluindo 12 crianças, num ataque nos Montes Golã sírios ocupados.
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