"Consideramos este incidente totalmente inaceitável do ponto de vista da segurança para o Japão", disse o porta-voz do governo japonês, Hiroshi Moriya.
"Manifestámos as nossas sérias preocupações à China através dos canais diplomáticos", acrescentou.
Pequim reagiu rapidamente, afirmando que não via nada de errado no incidente.
"Quero sublinhar que as atividades da China estão em conformidade com a legislação chinesa e internacional", disse Lin Jian, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
O exército japonês afirmou que "o porta-aviões Liaoning e dois contratorpedeiros de mísseis" foram avistados no sul da região de Okinawa, entre as ilhas de Yonaguni e Iriomote.
"É a primeira vez que se confirma que um porta-aviões da marinha chinesa navegou nas águas entre [as ilhas de] Yonaguni e Iriomote", declarou o ministério da Defesa japonês em comunicado.
Embora não tenha entrado nas águas territoriais japonesas, a flotilha chinesa entrou nas "águas contíguas" do Japão, uma área que faz fronteira com a sua zona marítima territorial.
As águas contíguas são uma faixa de 22 quilómetros (12 milhas náuticas) que se estende para além das águas territoriais do Japão.
Esta intrusão surge depois de Japão ter condenado veementemente a incursão nas suas águas territoriais, no início do mês, de um navio da marinha chinesa que passou quase duas horas ao largo das ilhas do sul.
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