Von der Leyen vai reunir-se com países afetados por tempestade Boris

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, desloca-se quinta-feira a Wroclaw, no oeste da Polónia, para se encontrar com dirigentes dos países atingidos pelas inundações na sequência da tempestade Boris, foi hoje divulgado.

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© Piotr Sobik/Anadolu via Getty Images

Lusa
18/09/2024 16:16 ‧ 18/09/2024 por Lusa

Mundo

Tempestade Boris

Desde a semana passada que ventos violentos e chuvas excecionalmente fortes atingiram grande parte da Áustria, República Checa, Hungria, Polónia, Roménia e Eslováquia, provocando pelo menos 22 mortos.

 

As autoridades começaram a avaliar os prejuízos provocados pela tempestade Boris que podem ascender a milhares de milhões.

O governo polaco informou estar prevista uma reunião para Worclaw, cidade ameaçada pelas inundações, tendo uma porta-voz de Bruxelas acrescentado que a "convite do primeiro-ministro (Donald) Tusk, a Presidente von der Leyen visitará a zona de risco de Wroclaw".

A deslocação vai servir para "avaliar a situação criada pelas fortes inundações e chuvas que atingiram recentemente a Polónia", segundo Arianna Podesta, referindo que "juntamente com o primeiro-ministro Tusk, o primeiro-ministro eslovaco Fico, o primeiro-ministro checo Fiala e o chanceler austríaco Nehammer, discutirá as medidas tomadas pelas autoridades para responder a esta crise".

Após a reunião, está prevista uma conferência de imprensa.

Um alerta amarelo de mau tempo está em vigor nas regiões do Adriático e do Lácio desde terça-feira.

Na Áustria, a tempestade Boris obrigou ao encerramento da navegação no rio Danúbio, devido ao elevado nível das águas - uma medida que só será levantada quando a segurança estiver garantida.

Embora o nível do rio tenha começado a baixar, a chegada de mais água em consequência do derretimento da neve por causa das altas temperaturas poderá aumentar novamente o caudal do Danúbio, que se estende ao longo de mais de 8.000 quilómetros entre a Alemanha e a sua foz no mar Negro, entre a Ucrânia e a Roménia.

"Neste momento, não é possível apontar uma data previsível para o levantamento dos encerramentos [à navegação] ao longo do Danúbio", explicou terça-feira o Ministério dos Transportes austríaco, a propósito da medida.

Também com restrições ao tráfego, Budapeste espera uma forte subida do caudal do Danúbio, que atravessa a capital húngara, até níveis não vistos nos últimos dez anos e que provavelmente transborde nos próximos dias.

Os especialistas estimam que, entre a próxima sexta-feira e sábado, o nível das águas do Danúbio tenha subido em Budapeste para 851 centímetros, cerca de 40 centímetros abaixo do máximo histórico, registado em 2013.

Em vários troços do Danúbio, bem como do rio Lajta, foi declarado um alerta máximo (grau 3) para o risco de inundações.

As possíveis inundações na Hungria serão uma consequência da chegada de enormes quantidades de água trazidas aos rios da Áustria pela tempestade Boris nos últimos cinco dias, uma vez que os serviços meteorológicos preveem que não cairá chuva no país nos próximos dez dias.

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