África do Sul repatria "heróis" que morreram na Zâmbia e Zimbabué
O Governo sul-africano vai repatriar os restos mortais de ex-combatentes e ativistas políticos anti-'apartheid' que morreram na Zâmbia e no Zimbabué, anunciou hoje a ministra da Presidência da África do Sul.
© Reuters
Mundo África do Sul
Khumbudzo Ntshavheni indicou que entre os restos mortais a serem repatriados para a África do Sul estão os do advogado Duma Nokwe, o primeiro jurista negro a ser admitido na Ordem dos Advogados em 1956; Florence Mophosho, que se destacou na organização da Liga da Mulher do Congresso Nacional Africano (ANC), tendo estado igualmente exilada na Alemanha, e de Basil February, membro do antigo braço armado do ANC, o Umkhonto we Sizwe (MK), na Rodésia, atual Zimbabué.
Ntshavheni salientou que o repatriamento dos restos mortais dos "heróis da luta de libertação" faz parte do projeto Rota do Património da Resistência e da Libertação (RLHR, na sigla em inglês).
"Trata-se de um projeto de memória nacional que visa celebrar, educar, promover, preservar, conservar e dar um testemunho duradouro do caminho percorrido pela África do Sul para a liberdade", adiantou.
Os restos mortais dos ex-combatentes e ativistas anti-'apartheid' do ANC são aguardados na base da Força Aérea de Waterkloof, em Pretória, no próximo dia 27 de setembro, segundo o governo sul-africano.
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