Na semana passada, veio a público um escândalo sexual que envolve Mohamed Al Fayed. O famoso empresário, pai de Dodi Al Fayed, foi acusado de assédio e abuso sexual por várias mulheres que trabalharam para o homem em Londres.
Agora, chega de Paris a primeira acusação francesa.
Kristina Svensson, que trabalhou no hotel Ritz, foi contratada para ser a assistente executiva do empresário durante a sua estadia na capital francesa em junho de 1998, nove meses depois da morte do seu filho e da princesa Diana.
A mulher revelou em exclusivo ao Daily Mail que nem o facto de estar de luto, fez com que Al Fayed parasse com os abusos.
"Ele violou e agrediu jovens mulheres mesmo nos seus momentos mais negros. Só pensava em sexo”, afirma Kristina. "Era um pervertido absoluto, que cometia atos criminosos contra as mulheres com regularidade”.
Depois desta alegação, um advogado francês veio apelar às vítimas de abusos cometidos por Al Fayed no Ritz de Paris, na sua casa em Paris, na sua propriedade em St Tropez, bem como no seu iate, para que se apresentem.
Recorde-se que pelo menos 37 mulheres acusam Mohamed Al-Fayed, que morreu no ano passado aos 94 anos, de violação e agressão sexual. Pelo menos cinco delas afirmam ter sido violadas por Al-Fayed, que era o pai do último companheiro da princesa Diana, Dodi, que morreu em Paris, a 31 de agosto de 1997, no acidente de viação que vitimou o casal.
O caso foi denunciado pela BBC e desde então a equipa de advogados que representa as vítimas recebeu "mais de 150 novos pedidos" de informação. São pedidos de "sobreviventes e pessoas com provas sobre Al-Fayed", disseram à AFP.
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