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Gato caminha mais de mil quilómetros e regressa a casa ao fim de 2 meses
Durante um passeio, Rayne Beau assustou-se e fugiu por entre as árvores. O casal passou o resto da viagem à procura do animal, mas a busca não deu frutos.
© Susanne Anguiano
Mundo EUA
Benny e Susanne Anguiano, um casal de Salinas, no estado norte-americano da Califórnia, reuniram-se com o seu gato, Rayne Beau, ao fim de 60 dias de o 'bichano' ter desaparecido numa viagem ao Parque Nacional de Yellowstone, no Wyoming. De facto, o felino caminhou mais de mil quilómetros em direção a casa, tendo sido resgatado por uma transeunte que o encontrou na rua.
Durante o passeio, Rayne Beau assustou-se e fugiu por entre as árvores. O casal passou o resto da viagem à procura do animal, mas a busca não deu frutos.
“Tivemos de ir embora sem ele. Essa foi a parte mais difícil, porque senti que estávamos a abandoná-lo”, contou Susanne à afiliada da NBC News KSBW.
Um funcionário do parque avisou o casal que uma matilha de coiotes tinha atacado um cão pequeno na zona, pelo que o gato teria sorte se sobrevivesse. Ainda assim, quando estava a ir embora, o par foi presenteado com um duplo arco-íris, o que lhe deu uma esperança renovada.
Sessenta dias depois, Susanne recebeu a notícia de que Rayne Beau tinha sido encontrado. A mulher foi contactada pela PetWatch, uma empresa de registos de microchip, que tinha os dados do felino. O animal estava num abrigo em Roseville, na Califórnia, a mais de mil quilómetros de onde se tinha perdido.
Contudo, a aventura de Rayne Beau saiu-lhe cara. O gato, que pesava cerca de 6.4 quilos antes do incidente, regressou a pesar cerca de 3.6 quilos.
“Estava muito debilitado. Provavelmente nem tinha mais energia para continuar”, confessou a mulher.
Rayne Beau, que se reuniu com a família a 4 de agosto, passa, agora, os seus dias a brincar com a irmã gémea, além de estar a recuperar as suas forças.
O casal continua curioso sobre a maratona do gato, esperando que alguém que o tenha visto o contacte. Até lá, recomenda que os donos de animais tomem medidas para os manter seguros.
“Coloque um microchip no seu animal de estimação e registe-o online. Nunca o teríamos recuperado se não fosse isso”, disse Susanne.
Leia Também: Ursos do Alasca preparam-se para competir pelo título de 'mais gordo'
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