"Convocarei uma reunião de líderes do Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia na Alemanha no próximo mês para coordenar os esforços de mais de 50 países que apoiam a Ucrânia na sua defesa contra a agressão russa", disse Biden, num comunicado de imprensa.
Esta convocação surge no dia em que o Presidente dos Estados Unidos anunciou um aumento da ajuda militar à Ucrânia, com um novo pacote superior a sete mil milhões de euros e novas munições de longo alcance, e a poucas horas de receber o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, em Washington.
"Hoje, anuncio um aumento da assistência de segurança à Ucrânia e uma série de ações adicionais para ajudar o país a vencer esta guerra", referiu Biden na nota informativa, que não menciona, no entanto, a autorização reclamada nos últimos meses por Kiev para disparar mísseis de longo alcance fabricados nos Estados Unidos contra a Rússia.
O Presidente da Ucrânia é recebido em Washington por Joe Biden, ao qual irá apresentar, em primeira mão, o "plano de vitória" de Kiev para acabar com a guerra com a Rússia, iniciada em fevereiro de 2022.
Volodymyr Zelensky está nos Estados Unidos -- um dos principais aliados de Kiev - desde domingo e o encontro com Biden acontece um dia depois de ter discursado na Assembleia-Geral da ONU e de ter procurado manter um apoio contínuo da comunidade internacional, atualmente concentrada com o agravamento da situação no Médio Oriente.
Já na terça-feira, e perante o Conselho de Segurança, o líder ucraniano instou o órgão máximo da ONU a forçar Moscovo a negociar a paz. A Rússia é um dos cinco membros permanentes do Conselho e detém poder de veto.
Zelensky também irá apresentar o seu plano à vice-presidente e candidata democrata às presidenciais norte-americanas de novembro, Kamala Harris, e ao Congresso.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
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