De acordo com um comunicado oficial do Serviço Federal de Segurança (FSB), foi também aberto um processo-crime contra um jornalista romeno que trabalha para o meio de comunicação HotNews.
No total, desde 17 de agosto, a Rússia abriu investigações criminais contra doze trabalhadores estrangeiros da comunicação social que entraram em Kursk sob a proteção das forças ucranianas.
Entre os visados estão também jornalistas de meios de comunicação como a CNN, a Deutsche Welle e a RAI, alguns dos quais foram posteriormente declarados como procurados.
A Rússia avisou que estava a acompanhar todas as passagens ilegais da fronteira do seu país por jornalistas estrangeiros e não deixaria estas ações sem resposta.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo lembrou que os representantes dos meios de comunicação social estrangeiros devem ter acreditação para poderem trabalhar no país.
"Cada caso (com passagem ilegal de fronteira) será analisado. Tomámos nota de cada um deles", alertou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova.
Segundo a lei russa, atravessar ilegalmente a fronteira do país é punível com até cinco anos de prisão.
Em Kursk, as autoridades russas declararam que agora há um regime de operações antiterroristas para lutar contra as forças ucranianas.
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