O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), príncipe Fayçal bin Farhan, indicou que o objetivo da coligação é de "colocar em prática a solução dos dois Estados", israelita e palestiniano, lado a lado, em paz e segurança, segundo noticiou a SPA.
A operação militar israelita na Faixa de Gaza, que dura há quase um ano, não pode ser justificada como "autodefesa" por Israel, segundo o MNE saudita, quando o Ministério da Saúde do enclave palestiniano indica que já foram mortas 41.534 pessoas desde outubro.
"A autodefesa não pode justificar a morte de dezenas de milhares de civis, a destruição sistemática, as deslocações forçadas e a utilização da fome como arma de guerra", ainda segundo o ministro saudita.
A ação militar israelita na Faixa de Gaza, que se generalizou aos Territórios Palestinianos Ocupados, acabou com as negociações para o reconhecimento de Israel pela Arábia Saudita.
O príncipe herdeiro e dirigente de facto do reino, Mohammed bin Salman, afirmou em 18 de setembro que o seu país não estabeleceria relações diplomáticas com Israel antes da "criação de um Estado palestiniano".
Um dirigente da Organização da Cooperação Islâmica (OCI), sedeada em Jeddah, na Arábia Saudita, indicou à AFP que esta coligação era integrada "principalmente por países muçulmanos e membros árabes da OCI, bem como países europeus".
Em maio, a Irlanda, a Noruega e a Espanha anunciaram o reconhecimento do Estado da Palestina, seguidos pela Eslovénia, em junho.
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