NATO. Mark Rutte quer "adaptar Aliança" a mundo "mais complexo"

O novo secretário-geral da NATO, Mark Rutte, alertou hoje que é necessário "adaptar a Aliança a um mundo cada vez mais complexo" e que a organização político-militar é capaz de debelar "qualquer ameaça".

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Lusa
01/10/2024 11:34 ‧ 01/10/2024 por Lusa

Mundo

NATO

uma das minhas prioridades adaptar a Aliança [Atlântica] a um mundo cada vez mais complexo", disse Mark Rutte na primeira conferência de imprensa enquanto secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), no quartel-general da Aliança, em Bruxelas.

 

Para isso, e repetindo o que disse no arranque da reunião do Conselho do Atlântico Norte que presidiu pela primeira vez, a NATO tem de "assegurar que há capacidades".

"Só assim podemos proteger-nos contra qualquer ameaça", argumentou.

Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de o republicano Donald Trump regressar à Casa Branca depois das eleições presidenciais de 05 de novembro nos Estados Unidos da América, Rutte agradeceu a pressão que Donald Trump exerceu durante o seu mandato (2017-2021): "Graças a ele [Trump], aumentámos a despesa em defesa."

Mark Rutte disse que já conversou com os candidatos democrata e republicano e disse que tanto Kamala Harris como Donald Trump estão alinhados na necessidade de reforçar a NATO.

"Vai ser uma tarefa árdua assegurar que continuamos todos unidos, mas vamos continuar porque é necessário", completou.

"Eles [Harris e Trump] entendem que [a NATO] é crucial não só para a Europa, é crucial para a sua própria defesa e segurança. Se a Rússia tiver sucesso e aumentar a sua influencia nesta parte do mundo, isso vai ser uma ameaça à própria segurança dos Estados Unidos", sustentou.

Mark Rutte voltou a falar sobre a "luta contra o terrorismo" como uma prioridade e recorreu ao apoio que está a ser prestado ao Iraque, para reforçar a capacidade militar dos para dissuadir movimentos radicais, como um exemplo desse objetivo.

[Notícia atualizada às 11h42]

Leia Também: NATO. Mark Rutte quer mais investimento sem análises "custo-benefício"

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