Um vigilante noturno de uma unidade hospitalar do Paraná, no Brasil, adotou um cão que passou oito meses à espera do dono, que foi internado e morreu na instituição de saúde.
"Trabalho das 19h00 às 7h00 e ele acompanhava-me nas rondas. Tinha que ir com a moto; ele ia à frente e eu atrás dele, na moto. Ele olhava de um lado para o outro, muito esperto”, contou Samuel Alves Moreira, de 54 anos, ao g1.
O homem recordou que se deparava com o animal junto à morgue todos os dias, tendo descoberto, numa conversa com um funcionário, que o dono não regressaria.
Os trabalhadores apelidaram o cão de ‘Coragem’, que acabou por ser informalmente adotado pela unidade.
Contudo, ao fim de alguns meses, Samuel decidiu dar um lar permanente a Coragem.
"Ficava na receção do hospital, a olhar... achava que o dono ia voltar", lamentou.
Agora, as suas rondas são mais solitárias, mas o motivo é bom.
“Quando chego de manhã, ele está todo feliz no portão, à minha espera. Prefiro ele aqui do que lá, ao relento”, disse.
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