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Primeiro-ministro francês anuncia mudanças no tratamento das migrações

O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, anunciou hoje um aumento dos controlos nas fronteiras para combater a imigração ilegal e mudanças no tratamento dos pedidos de asilo e ordens de expulsão.

Primeiro-ministro francês anuncia mudanças no tratamento das migrações
Notícias ao Minuto

01/10/24 16:43 ‧ Há 3 Horas por Lusa

Mundo Asilo

"Queremos controlar melhor as nossas fronteiras", acrescentou o chefe do governo francês, pedindo a aplicação imediata do Pacto Europeu sobre Migração e Asilo, adotado em maio último.

 

O primeiro-ministro, nomeado há 26 dias, tenciona introduzir um "tratamento mais eficaz" dos pedidos de asilo e facilitar "a prorrogação excecional da detenção dos imigrantes em situação irregular, a fim de melhor fazer respeitar as obrigações de saída do território francês".

Na sua primeira declaração de política geral perante uma Assembleia Nacional francesa bastante dividida, após as eleições legislativas que não produziram uma maioria clara de nenhum partido, Barnier não excluiu a possibilidade de reduzir os vistos para os países relutantes em receber os seus cidadãos.

O primeiro-ministro conservador advertiu também que "a França continuará, enquanto for necessário, a restabelecer os controlos nas suas próprias fronteiras", como a Alemanha fez em meados de setembro.

"Devemos ser implacáveis com os passadores e traficantes que exploram a miséria e o desespero de milhares de migrantes no Mediterrâneo e no Canal da Mancha", onde os naufrágios mortais se têm multiplicado nos últimos anos, afirmou Michel Barnier.

Nos últimos meses, outros países europeus intensificaram as medidas de controlo da imigração e do direito de asilo, quer através da reintrodução de controlos nas fronteiras, da construção de campos de detenção ou do aumento do número de pessoas recusadas.

Esta medida vai em sintonia com as posições dos movimentos de extrema-direita, que assim como em França, que não para de ganhar terreno nas urnas.

Leia Também: Biden aperta restrições a pedidos de asilo. Amnistia condena novas regras

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