Médio Oriente. China insta potências a evitar que situação "se deteriore"

A China instou hoje as potências mundiais a evitarem que a situação no Médio Oriente "se deteriore ainda mais" e que optem por um "papel construtivo".

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© AFP via Getty Images

Lusa
02/10/2024 13:31 ‧ 02/10/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"A China apela à comunidade internacional, especialmente às grandes potências influentes, para que desempenhem um papel construtivo e evitem que a situação se deteriore ainda mais", segundo um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros citado em comunicado.

 

A mesma fonte manifestou a profunda preocupação da China com a "turbulência no Médio Oriente", declarando que a China se opõe "a qualquer ato que viole a soberania, a segurança e a integridade territorial do Líbano e se opõe à intensificação dos conflitos".

As declarações surgiram num contexto em que Israel prometeu punir o Irão pelos mísseis disparados contra o seu território na terça-feira à noite, ameaçando ainda com uma resposta ainda mais forte se o país voltar a ser visado.

O Irão lançou na terça-feira o seu segundo ataque direto contra Israel na história, disparando cerca de 200 mísseis, incluindo mísseis hipersónicos, segundo Teerão, o que levou os civis israelitas a refugiarem-se em abrigos.

Da parte de Israel foi estimado o disparo de 180 mísseis disparados.

Os israelitas têm bombardeado redutos dos xiitas libaneses do Hezbollah, incluindo ataques violentos no sul de Beirute na madrugada de hoje.

Desde o mês passado, Israel divergiu a atenção da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque de 07 de outubro contra o seu território pelo movimento islamita palestiniano Hamas, para proteger a sua fronteira norte com o Líbano, onde o seu exército combate o Hezbollah.

O Hezbollah, aliado do Irão, lançou bombardeamentos de baixa intensidade contra as forças israelitas depois do 07 de outubro.

Leia Também: Médio Oriente. Exército libanês anuncia breve incursão israelita

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