"A China apela à comunidade internacional, especialmente às grandes potências influentes, para que desempenhem um papel construtivo e evitem que a situação se deteriore ainda mais", segundo um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros citado em comunicado.
A mesma fonte manifestou a profunda preocupação da China com a "turbulência no Médio Oriente", declarando que a China se opõe "a qualquer ato que viole a soberania, a segurança e a integridade territorial do Líbano e se opõe à intensificação dos conflitos".
As declarações surgiram num contexto em que Israel prometeu punir o Irão pelos mísseis disparados contra o seu território na terça-feira à noite, ameaçando ainda com uma resposta ainda mais forte se o país voltar a ser visado.
O Irão lançou na terça-feira o seu segundo ataque direto contra Israel na história, disparando cerca de 200 mísseis, incluindo mísseis hipersónicos, segundo Teerão, o que levou os civis israelitas a refugiarem-se em abrigos.
Da parte de Israel foi estimado o disparo de 180 mísseis disparados.
Os israelitas têm bombardeado redutos dos xiitas libaneses do Hezbollah, incluindo ataques violentos no sul de Beirute na madrugada de hoje.
Desde o mês passado, Israel divergiu a atenção da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque de 07 de outubro contra o seu território pelo movimento islamita palestiniano Hamas, para proteger a sua fronteira norte com o Líbano, onde o seu exército combate o Hezbollah.
O Hezbollah, aliado do Irão, lançou bombardeamentos de baixa intensidade contra as forças israelitas depois do 07 de outubro.
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