IVA pago por empresas não produtoras de petróleo em Timor aumentou 4,7%

O IVA pago pelas empresas não produtoras de petróleo em Timor-Leste aumentou 4,7% em 2023 para 590,2 milhões de dólares (535 milhões de euros), segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) timorense.

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Lusa
04/10/2024 06:31 ‧ 04/10/2024 por Lusa

Economia

Timor-Leste

"O valor total do Valor Acrescentado da Indústria [IVA] de todas as empresas não produtoras de petróleo a operar em Timor-Leste aumentou 4,7%, de 563,5 milhões [cerca de 510,8 milhões de euros] para 590,2 milhões de dólares, entre 2022 e 2023", refere o Inquérito às Atividades Empresariais de 2023 do INE timorense.

 

Os dados do INE indicam que o setor do comércio a retalho e grossista deu a maior contribuição com 191,5 milhões de dólares (cerca de 173,6 milhões de euros), seguido da construção com 180,2 milhões de dólares (cerca de 163,36 milhões de euros) e de outros setores, com 54 milhões de dólares (cerca de 48,95 milhões de euros).

"A menor contribuição para o IVA em 2023 foi do setor dos transportes com 21,7 milhões de dólares" (19,6 milhões de euros), salienta o INE.

O Inquérito às Atividades Empresariais de 2023 demonstra também que, em dezembro de 2023, havia "62.500 pessoas empregadas em empresas de Timor-Leste, representando um aumento de 3%" em relação a dezembro de 2022, com os homens a representarem 66% (43 mil) dos empregados.

"Entre 2022 e 2023, o emprego masculino aumentou 1,9%, enquanto o feminino cresceu 4,7%. A maioria dos empregados em Timor-Leste trabalhava em empresas que operavam em Díli (78,7%, ou 51.300 pessoas)", refere o inquérito.

Segundo o documento, o setor do comércio a retalho e grossista contribuiu com 25,1%, ou 16.400 pessoas, para o emprego total, enquanto 35,4%, 23.100 pessoas, trabalhavam em outros setores além dos principais.

O inquérito revela também que o lucro total gerado pelas empresas não relacionadas com a produção de petróleo em Timor-Leste em 2023 registou uma redução de 1,7% em comparação com 2022 para 525,7 milhões de dólares (476,5 milhões de euros).

A construção obteve 31,9%, 167,9 milhões de dólares (cerca de 152,2 milhões de euros), do lucro gerado, representando a maior proporção entre todos os setores.

O INE ressalva que foram excluídas do inquérito as empresas produtoras de petróleo, empresas públicas e o setor informal da economia, incluindo produção agrícola de subsistência, manufatura informal e vendedores ambulantes.

O setor informal inclui também motoristas de táxi e camiões de transporte de mercadorias autónomos.

Leia Também: Timor-Leste dá prioridade a despesa em infraestruturas em 2025

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