O chefe do gabinete do Procurador para o Combate aos Crimes Cometidos em Condições de Conflito Armado, Yuri Belousov, disse que cerca de 80% das execuções ocorreram este ano, segundo a agência ucraniana Ukrinform.
Belousov referiu, sem adiantar qualquer motivo, que "a atitude dos militares russos em relação aos prisioneiros de guerra mudou para pior" em novembro de 2023.
Admitiu que as autoridades ucranianas têm dificuldade em conhecer o número real de prisioneiros de guerra executados pelas forças armadas russas.
Já hoje, as autoridades ucranianas confirmaram a morte de 16 dos seus militares às mãos das tropas russas durante o cativeiro, segundo a agência espanhola Europa Press.
Kiev disse ter informações sobre o local da execução e que o caso estava a ser investigado pelas autoridades.
A guerra na Ucrânia eclodiu no final de fevereiro de 2022, quando o Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a invasão do país vizinho para o "desmilitarizar e desnazificar".
Desconhece-se o número de baixas militares e civis na guerra russa contra a Ucrânia, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que serão elevadas.
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