Sob o lema "Eu continuo de pé" ("Je suis debout"), os participantes, incluindo familiares de alguns dos reféns, reuniram-se na Place de Fontenoy, onde funciona a sede da Unesco, nas imediações da Torre Eiffel, avança a agência de notícias espanhola EFE.
O protesto focou-se na influência do Irão no Médio Oriente, com cartazes que apontavam o Teerão como "o principal promotor do terrorismo" em Gaza, no Líbano, no Iémen, na Síria, no Iraque e no Afeganistão.
A manifestação surge um dia após o Presidente francês, Emmanuel Macron, ter defendido o fim do envio de armas para Israel, utilizadas no conflito em Gaza.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, veio criticar as declarações de Macron, que classificou de "uma vergonha".
Entretanto, hoje, milhares de pessoas marcharam pelas ruas de Paris para apelar a um boicote internacional a Israel, devido à realiação contra os movimentos islamitas Hamas, na Faixa de Gaza, e os seus aliados do Hezbollah, no Líbano.
A França 'importou' algumas das tensões do conflito no Médio Oriente, uma vez que tem a maior população muçulmana e judaica da Europa.
A 07 de outubro de 2023, o Hamas invadiu território israelita e matou cerca de 1.200 pessoas e raptou mais de duas centenas.
A retaliação israelita fez, segundo as autoridades de saúde controladas pelo Hamas, mais de 41 mil mortos na Faixa de Gaza.
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