Ataque de 7 de outubro levou Israel ao "ponto de partida"

O ataque de 7 de outubro levou Israel ao "ponto de partida", declarou hoje um alto responsável do grupo Hamas, quando se assinala um ano dos massacres do movimento islamita palestiniano em território israelita.

Notícia

© Lusa

Lusa
07/10/2024 10:04 ‧ 07/10/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Doha, 07 set 2024 (Lusa) - O ataque de 07 de outubro levou Israel ao "ponto de partida", declarou hoje um alto responsável do grupo Hamas, quando se assinala um ano dos massacres do movimento islamita palestiniano em território israelita.

 

"A 'inundação de Al-Aqsa' levou o ocupante ao ponto de partida e ameaçou a sua existência", disse Khaled Meshaal, antigo líder do Hamas, ao canal Al-Arabiya, utilizando o nome dado pelo movimento islamita palestiniano a este ataque sem precedentes em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza.

Para Meshaal, o ataque de 07 de outubro foi "uma resposta natural à ocupação e aos seus projetos acelerados de colonato, cerco e agressão contra Al-Aqsa", em referência à Esplanada das Mesquitas, na cidade velha de Jerusalém.

Meshaal acusou ainda Israel de ameaçar o Egito e a Jordânia, apesar dos tratados de paz que puseram fim ao estado de guerra entre Israel e os dois países árabes vizinhos em 1979 e 1994.

"O inimigo quer que todos na região lhe seja submissa e fá-lo mesmo contra os países que não o combatem", disse, afirmando que Israel "ataca a segurança nacional árabe e islâmica em todo o lado.

Assinala-se hoje o primeiro ano sobre os ataques do movimento islamita Hamas contra Israel, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de 250 reféns.

Para hoje estão previstas em diversos países no mundo vigílias em memória das vítimas do conflito e está convocada uma jornada de oração e jejum pela paz no mundo pelo Papa Francisco.

Em resposta ao ataque do Hamas, movimento considerado terrorista por União Europeia e Estados Unidos, o exército israelita lançou uma investida contra a Faixa de Gaza que, até à data, causou a morte de aproximadamente 41.800 pessoas, além de mais de 700 palestinianos mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Leia Também: Hezbollah promete continuar a combater a agressão israelita

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas