Nas listas afixadas na vitrina do STJ constam quatro partidos políticos e três coligações cujos dossiês vão ser ainda analisados por uma comissão de juízes para só depois determinar quem vai ou não às eleições, disse à Lusa fonte judicial.
De acordo com a fonte do STJ, "dentro de poucos dias" serão conhecidos os nomes de partidos e coligações admitidas para concorrer às legislativas antecipadas de 24 de novembro.
Para já, o Supremo, que na Guiné-Bissau faz o papel de Tribunal Constitucional, recebeu os dossiês de candidatura da OCDR (Organização Cívica da Esperança Renovada), PUSD (Partido Unido Social Democrático), APR (Aliança Para República) e a COLIDE-GB (Convergência Nacional para a Liberdade e o Desenvolvimento da Guiné-Bissau).
O Supremo recebeu ainda os dossiês de candidaturas da coligação Plataforma da Aliança Inclusive (PAI-Terra Ranka), da Plataforma Republicana "No Cumpu Guiné" e da Aliança Patriótica Inclusiva (API).
A PAI-Terra Ranka junta várias formações políticas coordenadas pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), presidido pelo atual presidente do parlamento guineense, Domingos Simões Pereira.
A Plataforma Republicana "No Cumpu Guiné" (Construamos a Guiné) federa cerca de duas dezenas de partidos políticos que se posicionaram como apoiantes do atual Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, a um segundo mandato presidencial.
Entre os partidos que se juntaram nesta plataforma, figuram uma ala do Movimento para a Alternência Democratica (Madem G-15) e do Partido da Renovação Social (PRS).
A API junta as outras alas do Madem G-15 e do PRS cujas direções não foram reconhecidas pela justiça guineense e ainda a Assembleia do Povo Unido -- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), do ex-primeiro-ministro Nuno Nabiam.
Fazem ainda parte da coligação eleitoral API, a Frente Patriótica para a Salvação Nacional (Frepasna) e o Movimento Guineense para o Desenvolvimento (MDG).
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