Um presidiário no corredor da morte na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, recebeu uma carta a pedir-lhe que escolha como quer ser executado.
Segundo a Sky News, Richard Moore, de 59 anos, tem de escolher entre ser fuzilado por um pelotão, injeção letal ou cadeira elétrica, até 18 de outubro. Se, até essa data, Moore não der uma resposta, o homem será executado na cadeira elétrica, de acordo com a lei estatal.
O presidiário apelou, porém, ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos, para impedir a execução marcada para 1 de novembro. Pediu que, em vez da execução, seja alvo de uma pena de prisão perpétua.
Moore foi condenado à pena de morte por ter alvejado mortalmente James Mahoney, que entrou na loja onde trabalhava com o intuito de assaltá-la, em 1999.
Mahoney estava inicialmente desarmado, mas, depois de se ter apoderado de uma das armas de Moore, iniciaram um tiroteio. Mahoney acabou por ser alvejado no peito e morreu.
Na carta que o presidiário recebeu, o estabelecimento prisional assegurou que a cadeira elétrica disponível, construída em 1912, foi testada a 3 de setembro, comprovando a sua eficácia. Também foi garantido que está disponível um pelotão com suficiente munição para levar a cabo a execução.
No início dos anos 2000, este estado realizava uma média de três execuções por ano. Desde que a pena foi restablecida nos Estados Unidos, em 1976, 44 reclusos foram executados.
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