A Escócia vai dar a liberdade aos prisioneiros que tenham penas curtas e que já tenham cumprido pelo menos 40% do tempo da pena, informa a secretária da Justiça do país Angela Constance. O objetivo é reduzir o número de pessoas nas prisões, que estão praticamente lotadas.
Isto significa que os reclusos que estão condenados a menos de quatro anos serão libertados após cumprirem 40% da sua pena, em vez dos atuais 50%. Do universo serão excluídos os prisioneiros que cumpram penas por violência doméstica ou crimes sexuais.
A medida foi anunciada depois de o primeiro-ministro do país, John Swinney, ter alertado para o facto de as prisões estarem a “rebentar pelas costuras”.
“Sem intervenção, esta situação levar-nos-ia a uma posição insustentável. Não podemos permitir que isso aconteça”, afirmou.
Atualmente, mais de 8.300 pessoas estão a cumprir pena nas prisões escocesas e prevê-se que o número aumente ainda mais.
Leia Também: Jovens "vestem Múrcia com nomes" dos empresários que abusaram de menores