Escócia liberta reclusos com pena curta e que tenham servido 40% do tempo

Angela Constance, secretária da justiça da Escócia, explicou que a população prisional no país tornar-se-ia “insustentável” se não fosse tomada nenhuma medida.

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© Jane Barlow/PA Images via Getty Images

Mariana Ferreira Azevedo
10/10/2024 19:42 ‧ 10/10/2024 por Mariana Ferreira Azevedo

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Escócia

A Escócia vai dar a liberdade aos prisioneiros que tenham penas curtas e que já tenham cumprido pelo menos 40% do tempo da pena, informa a secretária da Justiça do país Angela Constance. O objetivo é reduzir o número de pessoas nas prisões, que estão praticamente lotadas.

 

Isto significa que os reclusos que estão condenados a menos de quatro anos serão libertados após cumprirem 40% da sua pena, em vez dos atuais 50%. Do universo serão excluídos os prisioneiros que cumpram penas por violência doméstica ou crimes sexuais.

A medida foi anunciada depois de o primeiro-ministro do país, John Swinney, ter alertado para o facto de as prisões estarem a “rebentar pelas costuras”. 

“Sem intervenção, esta situação levar-nos-ia a uma posição insustentável. Não podemos permitir que isso aconteça”, afirmou.

Atualmente, mais de 8.300 pessoas estão a cumprir pena nas prisões escocesas e prevê-se que o número aumente ainda mais.

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