Além disso, a campanha republicana também solicitou restrições de voo sobre os seus comícios, bem como telas à prova de bala, segundo um artigo do jornal The Washington Post.
Estes pedidos, feitos pela chefe de campanha de Trump, Susie Wiles, ao diretor interino dos Serviços Secretos, Ronald Rowe, surgem após a equipa do magnata republicano ter recebido relatórios de inteligência sugerindo que o Irão pretende matar o ex-presidente.
Segundo o The Washington Post, a campanha acredita que a administração do atual Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não ofereceu um plano suficientemente extenso para proteger Trump, que nos últimos meses foi vítima de duas tentativas de assassínio, embora nenhuma delas ligada ao Irão.
Questionado hoje sobre o assunto, Biden assegurou que o Governo fornecerá a Trump tudo o que ele necessitar, "desde que ele não peça aeronaves F-15".
"Eu disse ao Departamento (de Defesa) para lhe dar tudo o que ele precisa, (...) como se ele fosse um Presidente em exercício", disse Biden aos jornalistas.
Trump foi vítima da primeira tentativa de assassínio em 13 de julho, durante um evento ao ar livre em Butler (Pensilvânia), no qual foi baleado na orelha direita enquanto discursava. O atirador era um jovem que acabou morto a tiros.
Em 15 de setembro, aquela que foi considerada a segunda tentativa ocorreu quando agentes dos Serviços Secretos avistaram um homem com uma espingarda semiautomática escondido atrás de arbustos no Trump International Golf Club, onde o magnata republicano jogava com um grupo de amigos.
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