As sirenes soaram também em Telavive, o centro económico do país, segundo as autoridades, que especificaram que "estão em curso buscas para identificar locais afetados por destroços de 'rockets'".
Mais tarde, o grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou ter lançado uma "grande salva de foguetes" sobre a cidade de Safed, no norte de Israel, em resposta aos ataques israelitas no Líbano.
Esta barragem de fogo ocorre um dia depois de um ataque com um 'drone' do Hezbollah ter matado quatro militares perto de Haifa, no norte de Israel, o ataque mais mortífero no país desde o início da ofensiva terrestre israelita no sul do Líbano.
Habitualmente, as defesas aéreas israelitas, em concreto o sistema Cúpula de Ferro, intercetam a maioria dos projéteis disparados do Líbano, com poucas vítimas registadas nos bombardeamentos ou queda de destroços.
A frente de combate aberta em outubro de 2023 pelo Hezbollah contra Israel, em apoio do grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, transformou-se numa guerra intensa em 23 de setembro, com o início de intensos bombardeamentos israelitas contra bastiões do movimento armado apoiado pelo Irão no Líbano, que mataram o seu líder, Hassan Nasrallah, e vários elementos do topo da hierarquia da milícia xiita.
Em 30 de setembro, o Exército israelita lançou uma ofensiva terrestre no sul do Líbano contra posições do Hezbollah, onde se encontra igualmente estacionado um contingente militar internacional das Nações Unidas.
[Notícia atualizada às 19h18]
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