O comício de Trump, na cidade de Novi, visava promover o voto antecipado no Michigan, considerado um estado-chave nestas eleições, e coincidiu com o início da votação antecipada que o candidato pôs em causa.
Trump apelidou-o de "sistema ridículo", reiterando a convicção de que o voto de um dia com cédulas de papel é mais seguro.
Insistiu ainda em teorias de conspiração, como fizera em 2020, sobre a possibilidade de os votos expressos antes do dia das eleições não serem contados, o que é falso.
Embora o Partido Republicano tenha feito esforços para promover o voto antecipado no sentido de aumentar a participação nas eleições, Trump garantiu que pretende eliminar este método, quer presencial quer por correspondência.
No discurso, Trump criticou a participação de Beyoncé num comício em Houston, cidade natal da cantora, juntamente com a candidata democrata e vice-presidente do país, Kamala Harris, num evento dedicado à defesa dos direitos reprodutivos.
"Beyoncé falou durante alguns minutos e depois foi-se embora", disse, acrescentando que o público "pensou que ela ia atuar".
O ex-presidente atacou repetidamente os membros da imprensa, apelidando-os de "maus" e "falsos".
Trump voltou também a insultar a cidade de Detroit, a mais populosa de Michigan, tal como fizera no início do mês.
"Detroit faz de nós uma nação em desenvolvimento", disse, numa alusão à desindustrialização da cidade na sequência do encerramento de fábricas de automóveis nas últimas duas décadas.
Realizado em Novi, a cerca de 30 minutos de carro de Detroit, parte do comício destinava-se a atrair os votos da comunidade árabe do Michigan e falaram alguns imãs, exprimindo a sua insatisfação com a forma como o Presidente dos EUA, Joe Biden, lidou com a guerra em Gaza.
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