Trump criticou Beyoncé, imprensa e votação antecipada no Michigan

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano às eleições de 05 de novembro Donald Trump criticou este sábado duramente a cantora Beyoncé, a imprensa e o sistema de votação antecipada durante um comício no estado de Michigan.

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© Carlos Osorio/Reuters

Lusa
26/10/2024 21:50 ‧ 26/10/2024 por Lusa

Mundo

Eleições EUA

O comício de Trump, na cidade de Novi, visava promover o voto antecipado no Michigan, considerado um estado-chave nestas eleições, e coincidiu com o início da votação antecipada que o candidato pôs em causa.

 

Trump apelidou-o de "sistema ridículo", reiterando a convicção de que o voto de um dia com cédulas de papel é mais seguro.

Insistiu ainda em teorias de conspiração, como fizera em 2020, sobre a possibilidade de os votos expressos antes do dia das eleições não serem contados, o que é falso.

Embora o Partido Republicano tenha feito esforços para promover o voto antecipado no sentido de aumentar a participação nas eleições, Trump garantiu que pretende eliminar este método, quer presencial quer por correspondência.

No discurso, Trump criticou a participação de Beyoncé num comício em Houston, cidade natal da cantora, juntamente com a candidata democrata e vice-presidente do país, Kamala Harris, num evento dedicado à defesa dos direitos reprodutivos.

"Beyoncé falou durante alguns minutos e depois foi-se embora", disse, acrescentando que o público "pensou que ela ia atuar".

O ex-presidente atacou repetidamente os membros da imprensa, apelidando-os de "maus" e "falsos".

Trump voltou também a insultar a cidade de Detroit, a mais populosa de Michigan, tal como fizera no início do mês.

"Detroit faz de nós uma nação em desenvolvimento", disse, numa alusão à desindustrialização da cidade na sequência do encerramento de fábricas de automóveis nas últimas duas décadas.

Realizado em Novi, a cerca de 30 minutos de carro de Detroit, parte do comício destinava-se a atrair os votos da comunidade árabe do Michigan e falaram alguns imãs, exprimindo a sua insatisfação com a forma como o Presidente dos EUA, Joe Biden, lidou com a guerra em Gaza.

Leia Também: Trump diz que "inimigos internos" são mais perigosos que Kim Jong-un

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