A multidão reuniu-se em frente ao edifício do parlamento, no centro da cidade, apoiando as forças políticas de oposição que acusam o partido que suporta o Governo de ter "roubado" as eleições.
O Sonho Georgiano, com o qual Bruxelas congelou as negociações de adesão à União Europeia (UE) devido à sua aproximação à Rússia, venceu as eleições com 53,92% dos votos, segundo a comissão eleitoral.
A oposição acusa o Sonho Georgiano, do oligarca Bidzina Ivanishvili, de aproximar a Geórgia da Rússia e de a afastar de uma possível adesão à UE e à NATO, dois objetivos consagrados na Constituição do país.
A Presidente da Geórgia, Salome Zurabishvili, recusou-se a reconhecer os resultados e apelou aos georgianos para que protestassem nas ruas a partir de hoje.
O primeiro-ministro, Irakli Kobakhidze, descreveu, por sua vez, a vitória do Sonho Georgiano como "impressionante e óbvia", considerando que "qualquer tentativa de falar sobre manipulação eleitoral está condenada ao fracasso".
A missão de observação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) destacou a boa organização das eleições, mas denunciou "muitos casos de coação" dos eleitores e "frequentes violações do sigilo do voto", entre outras possíveis irregularidades.
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