"Até agora, 32 drones que voavam em direção a Moscovo foram abatidos", disse o autarca Sergey Sobyanin, no Telegram.
De acordo com a agência espanhola EFE, começaram a ouvir-se explosões por volta das 08h30 locais (05h30 em Portugal) a sul da capital russa, em resultado do fogo antiaéreo e do impacto nos drones.
Os drones foram abatidos sobre os bairros de Ramenskoe, Domodedovo e Kolomna e obrigaram ao encerramento temporário do aeroporto internacional de Domodedovo e do aeródromo militar e civil de Zhukovsky.
O aeroporto internacional de Sheremetyevo, a norte da capital, também limitou as suas operações.
Anteriormente, o Ministério da Defesa russo tinha informado que 23 drones tinham sido abatidos sobre o território russo durante a noite: 17 sobre a região de Bryansk, três sobre Rostov, dois sobre Belgorod e um sobre a região de Kursk, parcialmente ocupada pelo exército ucraniano desde agosto passado.
O ataque ocorre numa altura em que a Rússia recebe chefes da diplomacia e altos funcionários de cerca de 50 países africanos na cidade de Sochi, no sudoeste do país, para uma conferência ministerial.
A Rússia relata que abate drones ucranianos sobre o seu território quase diariamente, mas raramente têm como alvo a capital russa.
Em maio de 2023, duas aeronaves foram destruídas perto do Kremlin e, no mesmo ano, a zona comercial da cidade de Moscovo foi alvo de ataques de drones.
A Ucrânia afirma que estes ataques, que visam frequentemente instalações energéticas, são uma resposta aos bombardeamentos russos no seu território.
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