Shoigu, que permanecerá na China até 15 de novembro, participará na 19ª ronda anual de consultas estratégicas em matéria de segurança entre Pequim e Moscovo e na 9.ª reunião do mecanismo sino-russo de cooperação em matéria de segurança para a aplicação da lei, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em comunicado.
Shoigu foi demitido em maio do cargo de chefe da pasta da Defesa da Rússia, na sequência de críticas à sua gestão das forças russas na guerra na Ucrânia.
O atual ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, e o chinês Dong Jun apelaram no mês passado, em Pequim, para o reforço da cooperação militar estratégica entre os dois países.
"A cooperação militar russo-chinesa é um elemento importante para aumentar o potencial de defesa e manter a estabilidade regional e global", afirmou Belousov na altura.
Desde a eclosão da guerra na Ucrânia, a China tem mantido uma posição ambígua, apelando para o respeito pela "integridade territorial de todos os países", incluindo a Ucrânia, e à atenção às "preocupações legítimas de todos os países", referindo-se à Rússia, com quem intensificou os laços nos últimos anos.
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