Os meios de comunicação social estatais afirmaram, num breve alerta, que o alvo do ataque era "uma casa na cidade de Ain Yacoub", na província de Akkar, no norte do país, enquanto a imprensa local noticiou que o ataque tinha provocado a morte de várias pessoas.
A região de Akkar, considerada uma zona segura, só raramente foi bombardeada por Israel desde o início da sua campanha de bombardeamento maciço em 23 de setembro, que se concentrou principalmente no sul e no leste do Líbano, bem como nos subúrbios do sul de Beirute.
A ação ocorre pouco depois de pelo menos sete pessoas terem sido mortas, na sua grande maioria crianças e mulheres, num ataque israelita à cidade costeira de al-Saksakieh, no sul do Líbano, informou o Ministério da Saúde Pública libanês num curto comunicado.
Segundo a ANN, o ataque visou uma "casa", sem alvo conhecido, na qual a maioria dos mortos eram "crianças e mulheres".
"As equipas de salvamento continuam a trabalhar em condições difíceis, à procura de mais pessoas desaparecidas", disse a agência oficial.
O Ministério da Saúde Pública libanês disse hoje que, nas últimas 24 horas, pelo menos 54 pessoas foram mortas no Líbano, a grande maioria num ataque efetuado domingo a uma aldeia na região do Monte Líbano, a norte de Beirute.
Os novos dados elevam para 3.243 o número de pessoas mortas, incluindo 201 crianças, desde há mais de um ano, quando começou o fogo cruzado entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah.
A grande maioria das vítimas foi contabilizada desde 23 de setembro, quando Israel iniciou a forte e sem precedentes campanha de bombardeamentos contra o sul e o leste do Líbano, incluindo Beirute, obrigando mais de 1,2 milhões de pessoas a fugir das suas casas.
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