A emissora libanesa Al Nur, ligada ao Hezbollah, partido da milícia xiita, disse que a jornalista Sakina Kauzarani foi morta juntamente com os seus dois filhos e um número não especificado de membros da família por um ataque aéreo ao edifício de três andares onde viviam na aldeia da região de Chuf, perto de Sidon (sul).
A jornalista "era um exemplo de lealdade" condenando o ataque, que descreveu como "um crime hediondo do bárbaro inimigo sionista".
Kauzarani e a sua família contam-se entre as 20 pessoas mortas no ataque israelita à cidade, incluindo oito crianças, de acordo com o último balanço fornecido pelo Ministério da Saúde libanês na sua conta do Facebook.
Israel desencadeou uma nova invasão do Líbano em 1 de outubro, após semanas de pesados bombardeamentos e ataques contra o país, incluindo a explosão coordenada de milhares de aparelhos de comunicação utilizados pelo grupo libanês, na sequência de mais de 11 meses de combates com o movimento xiita libanês Hezbollah na zona fronteiriça.
O Líbano registou quase 3.300 mortos desde o início das hostilidades, em 8 de outubro de 2023.
O recrudescimento das hostilidades faz parte dos combates que tiveram início há mais de um ano, depois de o Hezbollah ter atacado o território israelita na sequência dos ataques de 7 de outubro do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e de outras fações palestinianas, o que levou Israel a desencadear uma ofensiva contra a Faixa de Gaza, onde mais de 43.700 pessoas foram mortas.
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