Durante estes ataques, um civil palestiniano ficou ferido "após ser brutalmente espancado" pelos colonos, segundo a Wafa.
O porta-voz da Presidência da Autoridade Palestiniana em Ramallah, Nabil Abu Rudeineh, descreveu este ataque como "o mais recente exemplo de terrorismo colonizador israelita" e pediu uma resposta internacional "unificada para deter a agressão israelita" na Cisjordânia e em Gaza.
"O nosso povo permanecerá firme contra a ocupação e os seus crimes e enfrentará estes crimes agarrando-se às suas terras, aos seus lugares sagrados e aos seus direitos", afirmou.
O porta-voz palestiniano também criticou os Estados Unidos pelo seu "apoio contínuo com dinheiro, armas e cobertura política" a Israel.
A situação na Cisjordânia é particularmente tensa desde que começou a guerra em Gaza, há cerca de um ano. Nos últimos meses, o Governo israelita liderado por Benjamin Netanyahu tem dado autorização à expansão de mais locais para os colonos se instalarem, apesar de o direito internacional considerar isso ilegal.
Alguns dos ministros mais radicais do Governo de Benjamin Netanyahu, como o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, ou o da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, já falam abertamente das suas intenções de querer a anexação completa da Cisjordânia em 2025, aproveitando o regresso de Donald Trump à Casa Branca.
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