"As ações hostis do Azerbaijão devem parar", advertiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês num comunicado.
O Quai d'Orsay recordou, na nota, que a ministra da Transição Ecológica francesa, Agnès Pannier-Runacher, já cancelou a participação na COP29 em Baku na semana passada, gesto de protesto contra o "inaceitável" e "injustificável" acusações pelo presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev.
Aliyev, no poder desde 2003 e criticado pela recente ode aos combustíveis fósseis, culpou recentemente alguns meios de comunicação ocidentais, políticos e organizações não-governamentais por lançarem uma "campanha coordenada de calúnia e chantagem" contra o seu país.
Também criticou o Presidente francês, Emmanuel Macron, aliado da Arménia no recente conflito de Nagorno-Karabakh, acusando-o de cometer "crimes" na recente crise no território ultramarino da Nova Caledónia.
Em maio passado, Macron anunciou a suspensão da reforma eleitoral que desencadeou uma revolta independentista no território ultramarino da Nova Caledónia, com um balanço de seis mortos, e defendeu um novo acordo global, que deverá incluir vários pontos, incluindo a reforma dos cadernos eleitorais.
A reforma aprovada pela Assembleia Nacional em Paris alarga o eleitorado para as eleições provinciais a todos os naturais de Nova Caledónia e residentes há pelo menos 10 anos.
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