"A China espera que o TPI mantenha uma posição objetiva e justa (e) exerça os seus poderes em conformidade com a lei", disse Lin Jian, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, numa conferência de imprensa.
Lin acrescentou que a China "apoia todos os esforços da comunidade internacional sobre a questão palestiniana que contribuam para alcançar a justiça".
"O atual conflito em Gaza continua a arrastar-se e a crise humanitária não tem precedentes", afirmou o porta-voz.
Disse ainda que a China espera que o TPI "aplique o Estatuto de Roma e o direito internacional geral de forma abrangente e de boa-fé".
"A China sempre se colocou do lado da justiça e do direito internacional, opôs-se a todas as violações do direito internacional, incluindo o direito humanitário, e condenou todos os danos causados a civis e ataques a instalações civis", acrescentou o porta-voz.
Para além de Netanyahu, o TPI emitiu um mandado de captura contra o antigo ministro da Defesa israelita Yoav Gallant e o comandante do Hamas Mohammed Diab Ibrahim Al-Masri por alegados crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos em Israel e na Palestina.
O país asiático reiterou em várias ocasiões o seu apoio à "solução dos dois Estados", manifestando a sua "consternação" perante ataques israelitas contra civis em Gaza, e os seus funcionários realizaram múltiplas reuniões com representantes de países árabes e muçulmanos para reafirmar esta posição ou para tentar fazer avançar as negociações de paz.
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