Rebeldes hutis do Iémen reivindicam disparo de míssil contra Israel

Os rebeldes hutis do Iémen reivindicaram hoje a autoria do disparo de um "míssil balístico" contra o centro de Israel, horas depois de o Exército israelita ter anunciado que intercetara um "projétil".

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© Mohammed Hamoud/Getty Images

Lusa
01/12/2024 14:22 ‧ há 6 horas por Lusa

Mundo

Hutis

A operação visava um "alvo vital na região de Yafa (o nome árabe para Jaffa) na Palestina ocupada" e foi "realizada com um míssil balístico hipersónico", anunciaram os rebeldes iemenitas em comunicado.

 

Horas antes de os rebeldes hutis terem reivindicado o ataque, o Exército israelita anunciara ter intercetado, durante a noite, um "projétil lançado do Iémen" antes deste atingir território israelita.

A chegada do míssil fez soar os alarmes antiaéreos em vários pontos do centro e sul de Israel, afirmava o comunicado do Exército.

Os estilhaços do míssil intercetor, lançado através do conhecido sistema Arrow 3, caíram em Israel sem causar feridos, segundo o serviço de emergências do país, o Magen David Adon (MDA), que trataram quatro pessoas com sintomas de ansiedade, quando se dirigiam para os refúgios, após soarem os alarmes.

Os rebeldes hutis do Iémen, apoiados pelo Irão, atacam território israelita e posições ligadas a Israel no Mar Vermelho e Arábico desde outubro de 2023, após o início da guerra em Gaza.

Nos últimos meses, a chegada de drones e mísseis disparados pelo grupo rebelde contra o Estado hebreu também se intensificou quando Israel estava a reduzir a ofensiva contra o Líbano.

O líder dos rebeldes chiitas hutis do Iémen, Abdelmalek al Huti, afirmou na quinta-feira que o cessar-fogo no Líbano marca uma "vitória histórica" do grupo chiita libanês Hezbollah, mas prometeu continuar a atacar Israel.

"O que se conseguiu na frente libanesa deve ser aproveitado com maior esforço do que antes, tanto na frente iraquiana, como na frente iemenita", asseverou.

Na quarta-feira, entrou em vigor o acordo de cessar fogo norte-americano, firmado entre Israel e o Líbano, apesar de desde então já se terem registado vários incidentes no sul do país árabe, nos quais o Exército israelita abriu fogo, justificando com a presença de milícias do Hezbollah.

Leia Também: Hutis atacam sem sucesso navios da Marinha dos EUA

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