A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, afirmou, esta segunda-feira, que Hunter Biden, filho do presidente norte-americano, deveria ajudar o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a recuperar do seu vício por drogas e pela família Biden.
As declarações de Zakharova surgiram após Joe Biden ter indultado o filho em três condenações relacionadas com a posse de armas e ocultação do consumo de drogas. Após o perdão do presidente dos Estados Unidos, Hunter Biden garantiu que irá dedicar a sua vida a "ajudar aqueles que ainda estão doentes e a sofrer".
Para a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Biden deve então "começar por Zelensky", que "tem muitos vícios, tanto de drogas, como dos Biden".
"Hunter Biden disse que dedicaria a sua vida a ajudar pessoas com dependências depois de ter sido perdoado. Deixem-no começar com o Zelensky", disse na plataforma Telegram.
"Ele tem muitos vícios. Tanto de drogas como dos Bidens", rematou.
Joe Biden anunciou, no domingo, que decidiu indultar o filho por considerar que as suas condenações tiveram motivações políticas. "Nenhuma pessoa razoável que olhe para os factos nos casos de Hunter [Biden] pode tirar outra conclusão além de que foi visado por ser meu filho", disse num comunicado divulgado pela Casa Branca.
"Foi visado por ser meu filho". Joe Biden indulta o filho Hunter
O presidente norte-americano indultou hoje o filho em três condenações relacionadas com posse de armas e ocultação de consumo de drogas às autoridades, argumentando que tiveram motivações políticas.
Lusa | 06:14 - 02/12/2024Numa primeira reação, Hunter Biden prometeu não "tomar como certa a clemência" que lhe foi concedida. "Admiti e assumi a responsabilidade pelos meus erros durante os dias mais negros da minha dependência - erros que foram explorados para me humilhar publicamente e envergonhar a mim e à minha família por desporto político", disse Hunter Biden.
"Apesar de tudo isto, mantive a minha sobriedade durante mais de cinco anos devido à minha fé profunda e ao amor e apoio inabaláveis da minha família e amigos". "Nunca darei por garantida a clemência que me foi concedida hoje e dedicarei a vida que reconstruí a ajudar aqueles que ainda estão doentes e a sofrer", frisou.
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