Os advogados de Netanyahu tinham apresentado vários pedidos para adiar o depoimento, alegando que a guerra em Gaza o impedia de se preparar de forma adequada e que a sua segurança não podia ser garantida na sala de tribunal.
Na decisão, os juízes do tribunal distrital de Jerusalém afirmaram que, após uma avaliação de segurança, o testemunho de Netanyahu será transferido para o tribunal distrital de Telavive e que a sessão terá lugar numa câmara subterrânea, confirmou um porta-voz do tribunal.
O seu testemunho no julgamento, que começou em 2020, deverá começar a 10 de dezembro.
Benjamin Netanyahu é acusado de abuso de confiança, fraude e de aceitar subornos em três escândalos distintos, nos quais é acusado de tráfico de influências com poderosos dirigentes da área dos media, bem como outros associados.
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