"Os ministros chegaram a acordo sobre várias decisões proativas para contrariar as atividades hostis e cibernéticas da Rússia", disse o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Mark Rutte.
Em conferênica de imprensa no final de uma reunião ministerial no quartel-general da NATO, em Bruxelas, na Bélgica, Mark Rutte acrescentou que em causa está a "postura cada vez mais agressiva" de Moscovo e uma "campanha hostil cada vez mais proeminente contra os países" do bloco político-militar, do qual Portugal faz parte enquanto nação fundadora.
No entanto, o secretário-geral da NATO não especificou as "decisões proativas" que anunciou, referindo apenas que aumentaram os ataques informáticos e que é necessáiro "exigir responsabilidades".
Rutte também não elaborou sobre que tipo de infraestruturas foram alvo de ataques informáticos, mas disse que uma parte do que foi acordado hoje contempla a cooperação entre os Estados-membros para proteger infraestruturas críticas.
O ex-primeiro-ministro dos Países Baixos comentou que a NATO vai estreitar relações com a União Europeia nestas questões, em linha com aquilo que já tinha sido anunciado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na semana passada, em Estrasburgo, em França, durante uma sessão do Parlamento Europeu que validou o executivo comunitário para os próximos cinco anos.
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