Os advogados de Netanyahu apresentaram muitos pedidos para adiar o seu depoimento, que deverá ter início na próxima terça-feira e prolongar-se por várias semanas.
A sua equipa de defesa pedira que ele depusesse menos que três dias por semana, por causa das exigências de lidar com guerras do Médio Oriente, na Faixa de Gaza e no Líbano.
Os juízes do tribunal distrital de Jerusalém decidiram hoje "não ter encontrado razão imperiosa alguma" para autorizar tal pedido.
A administração dos tribunais israelitas recomendou que o primeiro-ministro deponha numa sala de audiências subterrânea em Telavive, e não em Jerusalém, por razões de segurança.
O depoimento do primeiro-ministro israelita estava marcado para 10 de dezembro em Jerusalém, mas a instituição considerou que o tribunal da cidade não apresentava abrigos antibomba adequados e recomendou a transferência para Telavive.
Netanyahu está indiciado pelos crimes de fraude, quebra de confiança e aceitação de subornos em três escândalos separados, nos quais é acusado de trocar favores com poderosos magnatas da comunicação social e parceiros abastados. Ele nega ter cometido qualquer ilegalidade.
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